quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

CONHEÇA A CARREIRA DE: GLÓRIA PIRES

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Glória Maria Cláudia Pires de Moraes nasceu no Rio de Janeiro, em 23 de agosto de 1963. Filha da produtora e empresária Elsa Marques Pires e do comediante Antônio Carlos Pires, desde pequena freqüentava os estúdios de televisão acompanhando o pai. A primeira aparição na TV foi em 1968, com apenas cinco anos de idade, na abertura da novela A pequena órfã, da TV Excelsior. Logo após a gravação, o diretor Dionísio Azevedo convidou-a para integrar o elenco da novela, e ela chegou a participar de alguns capítulos.

A estréia de Glória Pires na TV Globo aconteceu em 1972, com apenas oito anos de idade. A atriz integrou o elenco da novela Selva de pedra, de Janete Clair, como Fátima. Durante a década de 1970, participou de diversos programas da linha de shows da TV Globo, como Satiricom, Faça humor, não faça guerra, Chico em quadrinhos e Chico city. Sua segunda atuação em novelas foi em 1973, em Semideus, de Janete Clair, como Ione. Quatro anos depois, a atriz ganhou um papel de maior destaque, na novela Duas vidas (1977), também de Janete Clair. Ela interpretava Letícia, a filha rejeitada de Oswaldo, personagem de Luis Gustavo.

O sucesso e o reconhecimento definitivo do público vieram em 1978, na novela Dancin’days, de Gilberto Braga. Glória Pires interpretou Marisa, a filha mimada e agressiva de Júlia Mota, personagem de Sônia Braga. O ótimo desempenho em Dancin’ days rendeu à atriz o papel de protagonista da novela Cabocla (1979), de Benedito Ruy Barbosa. Sua personagem era Zuca, que tinha o amor disputado por Tobias (Roberto Bomfim) e Luís Jerônimo (Fábio Júnior).

Em 1980, a atriz integrou o elenco de Água viva, de Gilberto Braga, e de As três Marias, de Wilson Rocha. Na primeira trama, interpretou Sandra. Na segunda, era Maria José. Em seguida, a atriz participou de Louco amor, de Gilberto Braga. Ela vivia Cláudia e disputava o amor de Luiz Carlos (Fábio Júnior) com Patrícia (Bruna Lombardi).

Em 1984, Glória Pires participou da primeira novela escrita por Glória Perez e Aguinaldo Silva na TV Globo, Partido alto. A trama contava a trajetória de vida de diferentes personagens femininas. Sua personagem, Celina, era uma adolescente que tentava fugir do universo de contravenções do pai bicheiro, personagem vivido por Raul Cortez.

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FAMÍLIA
Em 1987, veio mais um papel de destaque em sua carreira: a doce Rosália Medeiros, da novela Direito de amar, de Walther Negrão. A trama, ambientada no Rio de Janeiro do início do século XX, narrava a disputa pelo amor de Rosália travada por Francisco Monserrat (Carlos Vereza) e seu filho Adriano (Lauro Corona), por quem a moça era apaixonada.

No ano seguinte, a atriz desempenhou um dos personagens mais marcantes de sua carreira, a oportunista Maria de Fátima, em Vale tudo, de Gilberto Braga. Maria de Fátima era filha de Rachel (Regina Duarte), e fazia qualquer coisa para conseguir ascensão social, mesmo prejudicando sua própria mãe.

Após a vilã Maria de Fátima, Glória Pires deu vida à divertida Sarita, na novela Mico preto (1990), de Marcílio Moraes, Leonor Bassères e Euclydes Marinho. Sarita era uma trapaceira, noiva de Firmino (Luis Gustavo). Em 1991, Glória Pires integrou o elenco de O dono do mundo (1991), mais uma novela do autor Gilberto Braga. Ela vivia Estela, a ingênua esposa do arrogante e ambicioso Felipe Barreto, interpretado por Antônio Fagundes.

Em seguida, a atriz viveu as gêmeas Ruth e Raquel, na novela Mulheres de areia, mais um trabalho de destaque em sua carreira. Para a composição das personagens da trama de Ivani Ribeiro, Glória Pires chegou a usar perfumes diferentes para caracterizar cada uma das irmãs. Como Ruth, a irmã doce e meiga, usava uma fragrância suave; e escolheu uma fragrância mais forte para a malvada e agressiva Raquel.

Em 1996, Glória Pires participou de O rei do gado, de Benedito Ruy Barbosa, como Marieta. Depois veio Nice, no remake de Anjo mau (1997), grande sucesso de Cassiano Gabus Mendes, exibida pela TV Globo em 1976. Na nova versão, adaptada por Maria Adelaide Amaral, Glória Pires interpretava a babá que se apaixona pelo patrão, personagem vivido por Kadu Moliterno. Na primeira versão da novela, a atriz Suzana Vieira interpretava o papel de Nice.

Em 1999, Glória Pires deu vida à Maria Inês em Suave veneno, de Aguinaldo Silva, Ângela Carneiro, Maria Helena Nascimento, Filipe Miguez e Fernando Rebello. Após três anos afastada das novelas, a atriz voltou à televisão em 2000, como a jornalista Júlia, em Desejos de mulher, de Euclydes Marinho. Na trama, ela contracenou novamente com Regina Duarte, que desempenhou o papel de sua irmã, Andréa Vargas, e foi dirigida por Dennis Carvalho, como em Vale tudo.


Em 2005, Glória Pires deu vida à Júlia Assunção, na novela Belíssima, de Silvio de Abreu. Protagonista da história, Júlia era uma mulher introspectiva e discreta, vítima número um das maldades da própria avó, a ardilosa Bia Falcão, personagem de Fernanda Montenegro. O triângulo amoroso entre Júlia, André (Marcello Antony) e Nikos (Tony Ramos) comoveu o público, que foi obrigado a esperar até o último capítulo para conhecer o desfecho da trama.

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LULA, O FILHO DO BRASIL
Um dos maiores nomes da televisão brasileira, Glória Pires também viveu personagens marcantes em minisséries da Globo. Ela foi Ana Terra, em O tempo e o vento (1985), e Maria Moura (1994), em Memorial de Maria Moura, duas personagens fortes e corajosas, importantes em sua trajetória profissional.

Em O tempo e o vento, escrita por Doc Comparato, com a colaboração de Regina Braga, baseada na primeira parte da trilogia de Érico Veríssimo (O continente), Glória Pires desejava tanto interpretar Ana Terra, que pediu ao diretor Daniel Filho para desempenhar o papel. Em Memorial de Maria Moura, chegou a fraturar o cóccix durante as gravações, mas não desanimou. A minissérie, inspirada na obra de Rachel de Queiroz, teve adaptação de Jorge Furtado e Carlos Gerbase e direção de Roberto Farias, Mauro Mendonça, Denise Saraceni e Marcelo Barreto.

Atriz de televisão, Glória Pires fez uma única participação em teatro, em um espetáculo infantil. Em cinema, estreou em 1981, no filme Índia, a filha do Sol, com direção de Fábio Barreto. Outros trabalhos no cinema foram Memórias do cárcere (1984), de Nélson Pereira dos Santos, Besame mucho (1987), de Francisco Ramalho, e Jorge, um brasileiro (1988), de Paulo Thiago.

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SE EU FOSSE VOCE
Em 1995, Glória Pires atuou em O quatrilho, de Fábio Barreto. Por seu desempenho, recebeu três prêmios: dos Festivais de Havana e de Viña del Mar e da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). Em 1999, fez uma participação no filme Pequeno dicionário amoroso, de Sandra Werneck. Dois anos depois, integrou o elenco de A partilha, filme baseado na peça de Miguel Falabella, dirigido por Daniel Filho. Em 2006, ao lado de Tony Ramos, foi novamente dirigida por Daniel Filho, na comédia romântica Se eu fosse você, um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema nacional dos últimos anos.

Em 2007, Glória Pires integrou o elenco de Paraíso tropical, novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, vivendo a batalhadora e independente Lúcia, mãe de Mateus (Gustavo Leão).

Fonte: Memória Globo

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