sexta-feira, 1 de julho de 2011

CONHEÇA A CARREIRA DE: TOM HANKS


Thomas "Tom" Jeffrey Hanks nasceu em Concord, na Califórnia no dia 9 de julho de 1956. Seu pai, Amos Mefford Hanks, era um chef de cozinha e tinha parentesco com a mãe de Abraham Lincoln. Sua mãe, Janet Marylyn, filha de portugueses, era empregada num hospital. Eles se divorciaram em 19 Concord, 9 de julho de 1956.

Começou a atuar no teatro na Universidade de Sacramento, na Califórnia. Mudou-se para Nova Iorque, onde conheceu sua futura esposa, a atriz teatral Samantha Lewes, que era a atriz principal da companhia. Tiveram o primeiro filho, Colin Hanks antes do casamento, que ocorreu um ano após o nascimento do menino, em 1978. Quatro anos mais tarde tiveram uma filha, Elizabeth Hanks. Porém, a personalidade extrovertida de Hanks começou a se diferenciar da pessoa tímida que era Samantha Lewes e, em 1987, quando Hanks começava a ganhar fama, os dois divorciaram-se. Em 2001 foi diagnosticado um câncer em Samantha, e ela morreu em Março de 2002.

Em 1988 casou com Rita Wilson, uma atriz que ele havia conhecido num episódio de Bosom Buddies, e que reencontrou nas filmagens de Volunteers. Com Rita, Hanks teve mais dois filhos. Em agosto de 2009 foi eleito vice-presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, entidade responsável pela entrega do Oscar.

Em Nova Iorque as oportunidades não apareceram logo para Hanks, que em pouco tempo estava desempregado. Com 24 anos teve uma chance, um pequeno papel em He Knows You're Alone, um filme de baixo orçamento. Nesse mesmo ano, Hanks fez um teste para a televisão e foi contratado para fazer parte do elenco de Bosom Buddies, da ABC. Hanks fazia o papel de Kip Wilson, um jovem publicitário que se disfarça de mulher junto com o seu amigo Henry Desmond, interpretado por Peter Scolari, para entrar num hotel apenas para mulheres. Esse papel foi algo completamente diferente para ele, que estava habituado a fazer personagens de peças de Shakespeare.

O papel garantiu-lhe uma maior renda e a mudança para a Califórnia. Porém, após duas temporadas, o programa foi cancelado. Mas, para Hanks, a visibilidade desse trabalho tinha sido suficiente para lançar a sua carreira, garantido a presença em outras séries como Taxi, Happy Days e Family Ties. Em Family Ties, Hanks fez parte da equipe de softball, onde ele se tornou amigo de Ron Howard, que mais tarde viria a ser o realizador do filme Splash. Foi exactamente com Splash, uma comédia romântica, que Hanks ganhou mais popularidade. Ele aceitou o papel principal, que havia sido recusado por John Travolta, Bill Murray e Dudley Moore, no filme que contava a história de um empresário que se apaixona por uma sereia, interpretada por Daryl Hannah. Hanks recebeu 70 mil dólares pelo trabalho, mas a maior recompensa foi ter sido o protagonista de um dos filmes de 1984 de maior sucesso. Esse sucesso garantiu a Hanks inúmeros papeis nos anos seguintes.

Em 1986, Hanks fez o papel de David Basner no filme Nothing in Common. Nesse filme, pôde interpretar um personagem que vivia um momento difícil que ele próprio já havia vivido. Nothing in Common mostrava a relação de David Basner com o seu pai, Max Basner (Jackie Gleason), que havia se separado da esposa e que agora sofria com uma doença renal.

Em 1988 protagonizou o filme Big (br: Quero ser Grande), com grande sucesso comercial, atingindo 100 milhões de dólares de receita, e que levou Tom Hanks à primeira indicação ao Oscar de melhor actor. Nesse filme, Hanks fez uma das cenas mais famosas da década quando tocou com Robert Loggia a canção "Heart and Soul" num piano gigante.

Após cinco anos nos quais fez muitos filmes, mas de pouco sucesso, Hanks voltou à fama no filme Philadelphia, em que interpreta um advogado homossexual demitido de uma corporação por ser soropositivo. Hanks fez um trabalho intensivo de estudo junto de pessoas soropositvas e homossexuais para aprender como eram as suas vidas. Todo o seu trabalho de estudo fez com que tivesse uma actuação que lhe valeu mais uma indicação para o Oscar, sendo que desta vez Hanks levou a estatueta.

No ano seguinte, estrelou o legendário filme Forrest Gump, que contava o crescimento de um jovem portador de debilidade mental de forma única, mesclando comédia e drama, e que mostrava uma visão do desenvolvimento da sociedade dos Estados Unidos nas últimas décadas sendo totalmente influenciado por Forrest. A actuação rendeu-lhe o segundo Oscar e, com ele, Hanks vislumbrou o superestrelato, tornando-se um dos actores mais solicitados dos últimos anos.

Em seguida Hanks voltou a trabalhar apenas como ator no filme de guerra Saving Private Ryan (br: O Resgate do Soldado Ryan), onde ele era o capitão John H. Miller, do exército dos Estados Unidos, encarregado de liderar um grupo de soldados no resgate do soldado Ryan. No filme Hanks teve a oportunidade de trabalhar pela primeira vez com Steven Spielberg. O trabalho final tornou-se um dos filmes mais aclamados sobre a segunda guerra mundial e a sua interpretação garantiu-lhe mais uma nomeação ao Oscar. Ainda por esse trabalho, Hanks recebeu um prêmio inédito na sua carreira, o Distinguished Public Service Award da marinha estadunidense.

Em Cast Away (br: O Náufrago), filme que lhe rendeu a quinta indicação ao Oscar, ele protagoniza uma história de um náufrago, que depois de muito tempo perdido volta à civilização. Muitos entendem como uma injustiça não ter sido Tom Hanks a ganhar o Oscar daquele ano, prêmio que foi para Russell Crowe.

Em 1995 Hanks voltou a trabalhar com Ron Howard. Ambos partilhavam a ideia para um filme sobre viagens espaciais e disso surgiu o filme Apollo 13. Esse projeto fez com que Hanks levasse para o cinema a sua fascinação pelo espaço. O seu trabalho no papel do astronauta Jim Lovell rendeu-lhe um prêmio da Screen Actors Guild Awards para performance de um elenco. Três anos mais tarde, Hanks voltou a aventurar-se como diretor na minissérie especial da HBO From the Earth to the Moon onde, mais uma vez, pôde falar de um assunto que lhe despertava muito interesse, o espaço. Ele também desempenhou o papel de produtor e atuou em alguns episódios.

Em 1995 fez a voz do xerife Woody no filme de animação Toy Story, com Tim Allen interpretando Buzz Lightyear, e com John Lasseter na direção. Em 1999, voltou a fazer a voz do xerife em Toy Story 2, novamente junto com Tim Allen e John Lasseter. Em 2010 participou pela terceira vez, fazendo novamente a voz do xerife Woody em Toy Story 3. No mesmo ano foi lançado o filme The Green Mile, baseado num livro de Stephen King. Ambos os filmes tiveram grande sucesso e, juntos, somaram 75 milhões de dólares nas suas semanas de estreia. Em 2007 fez a voz dele próprio no The Simpsons Movie.

Em 1996 Hanks realizou o filme That Thing You Do!, onde teve a oportunidade de trabalhar com a sua esposa e ele também trabalhou como actor. Com esse filme, apercebeu-se do quanto trabalhoso e cansativo era realizar um filme e decidiu que outros projetos ficariam para mais tarde.

Durante o período de divulgação dos seus filmes, Hanks passou a ser visto com uma enorme barba, criando um grande mistério sobre o que ele poderia estar fazendo. A resposta ao mistério veio em 2001, com o filme Cast Away. Hanks era Chuck Noland, um executivo da FedEx que, após um acidente de avião, vê-se sozinho numa ilha. As filmagens da primeira parte do filme foram feitas em 1999 e interrompidas por um ano para que perdesse 20 kg e deixasse a barba crescer.

Em 2001, mais uma vez como produtor e diretor, Hanks voltou a falar sobre a guerra na minissérie da HBO Band of Brothers. Nessa série, ele voltou a trabalhar com Spielberg e teve a oportunidade de ter no elenco o seu filho Colin Hanks. Hanks fez ainda um pequeno papel como um oficial britânico.

No ano de 2002, Hanks voltou às telas ao lado de Paul Newman, para fazer o papel de Michael Sullivan, um mafioso dos anos 20 no filme Road to Perdition (br: Estrada para Perdição). No mesmo ano, interpretou o lado oposto no filme Catch Me If You Can (br: Prenda-me Se For Capaz), onde fez o papel de Carl Hanratty, um agente do FBI que tenta capturar o burlão Frank Abagnale, Jr., interpretado por Leonardo DiCaprio. Ainda em 2002, Hanks e a mulher Rita, desempenharam o papel de produtores da comédia My Big Fat Greek Wedding (br: Casamento Grego).

Em 1998, Tom Hanks voltou a fazer um filme do gênero que o lançou para a fama, a comédia. Na comédia romântica You've Got Mail, Hanks trabalhou ao lado de Meg Ryan, com quem já tinha trabalhado nos filmes Armed and Dangerous e Sintonia de Amor.

Em 2004, voltou com mais dois filmes de comédia, o remake de The Ladykillers (br: Matadores de Velhinhas), realizado pelos irmãos Coen, e The Terminal (br: O Terminal), o terceiro filme no qual foi dirigido por Spielberg. Para o papel de Viktor Navorski em The Terminal, Hanks precisou trabalhar a sua pronuncia para interpretar o personagem, um estrangeiro do leste europeu que fica preso dentro do Aeroporto Internacional John F. Kennedy.

Após passar dois anos nos quais se dedicou à tarefa de produtor, Hanks voltou ao cinema com o filme The Da Vinci Code, uma adaptação do livro de Dan Brown. Foi a terceira vez que o actor trabalhou com Ron Howard. Ainda em 2006, teve uma participação no filme de animação Cars (Carros), como o carro do xerife Woody, no epílogo do filme. Recentemente entrou para o Livro dos Recordes por ter participado de sete filmes consecutivos, que quebraram a barreira dos cem milhões de dólares em arrecadação. Sua estrela na Calçada da Fama se localiza na 7030 Hollywood Boulevard.

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