quarta-feira, 4 de novembro de 2009

HISTÓRIA DO CINEMA - PARTE 14: CINEMA DO REINO UNIDO


REINO UNIDO - Depois dos documentaristas, a década de 60 assiste ao surgimento de uma nova tendência.
Free cinema – A inquietação dos young angry men, os "jovens irados", vindos do teatro, cria o free cinema, "cinema livre", que rompe com as fórmulas tradicionais do realismo e o superficialismo de produções como os filmes de terror dos estúdios Hammer. Os cineastas procuram criar um cinema social de características nacionais, no qual não faltam humor, irreverência e um sentido poético: Tony Richardson (Odeio essa mulher), Karel Reisz (Tudo começou no sábado), Richard Lester (A bossa da conquista) e Jonh Schlesinger (Domingo maldito).
Anos 80/90 – A década de 80, depois de uma fase de recesso, traz o humor irreverente do grupo Monty Python (A vida de Brian), do qual saem Terry Gilliam (Brazil) e Terry Jones (O sentido da vida). Aparecem bons artesãos logo envolvidos com grandes projetos: Alan Parker (O expresso da meia-noite), Roland Joffé (A missão), Ridley Scott (Blade Runner). Se muitos desses ingleses filmam nos EUA, há também americanos, como Joseph Losey (O mensageiro) ou James Ivory (Vestígios do dia), que rodam seus filmes na Grã-Bretanha. Saída da tevê, uma nova geração destaca-se por sua temática ousada e suas posturas acidamente críticas: Stephen Frears (Relações perigosas), Derek Jarman (Caravaggio), Neil Jordan (Traídos pelo desejo), Peter Greenaway (O cozinheiro, o ladrão, sua mulher e o amante, A última tempestade), Michael Radford (1984) e Jim Sheridan (Meu pé esquerdo, Em nome do Pai). Já Kenneth Branagh tem raízes teatrais, que revela em Henrique V e Muito barulho por nada, adaptados de Shakespeare.

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