quinta-feira, 5 de novembro de 2009

HISTÓRIA DO CINEMA - PARTE 18: JAPÃO



JAPÃO - A premiação de Rashomon, de Akira Kurosawa, no Festival de Veneza de 1951, faz o Ocidente descobrir uma produção de extrema originalidade, que enfoca tanto temáticas tradicionais quanto assuntos contemporâneos. Kenzo Mizoguchi (Contos da lua vaga), Teinosuke Kinugasa (As portas do inferno), Kaneto Shindo (A ilha nua), Masaki Kobayashi (Harakiri), Hiroshi Teshigahara (Mulher da areia), Yasuhiro Ozu (Dia de outono) e Shohei Imamura (A balada de Narayama) são alguns de seus grandes nomes.
Na nova geração, destacam-se Nagisa Oshima (O império dos sentidos), questionado no Japão como muito ocidentalizado, Juzo Itami (Tampopo), Katsuhiro Otomo (Akira), Mitsuo Kurotsuchi (Engarrafamento), Kazuo Hara (O exército nu do imperador) e Kohei Oguri (O ferrão da morte).
Akira Kurosawa (1910- ) é o nome mais importante do cinema no Japão. Trabalha como pintor e ilustrador de revistas em anúncios publicitários. No cinema, começa como assistente de direção. É o responsável pela projeção internacional da cinematografia de seu país, a partir do êxito comercial de Rashomon (1950) e Os sete samurais (1954). Recupera-se de séria crise pessoal, em que tenta o suicídio em meados dos anos 70, e dirige Dersu Uzala (1975), na União Soviética, que entra como co-produtora. Com a ajuda do cineasta norte-americano Francis Ford Coppola, faz um retorno aos temas do Japão medieval em Kagemusha (1980). Em 1985, com Ran, realiza uma adaptação de O rei Lear, de Shakespeare. Na década de 90, filma Sonhos, Rapsódia em agosto e Madadayo.

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