sexta-feira, 16 de abril de 2010

MIDIA E ENTRETENIMENTO - ESTÚDIOS DISNEY

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The Walt Disney Company (NYSE: DIS), também conhecida com simplesmente Disney, é o maior conglomerado de mídia e entretenimento do planeta, conhecido por seus produtos favoráveis à família. Fundada em 16 de Outubro de 1923, pelos irmãos Walt Disney e Roy Disney como um estúdio de animação, tornou-se um dos maiores estúdios de Hollywood e o proprietário e licenciante de onze parques temáticos e várias redes de televisão, como a ABC e a ESPN, além de recentemente ter adquirido a Marvel Entertainment por 4 bilhões de dólares. A sede corporativa de Disney e suas instalações de produção primária estão localizadas no The Walt Disney Studios em Burbank, Califórnia. A empresa é parte do Dow Jones Industrial Average desde 6 de Maio de 1991. Mickey Mouse é o mascote oficial da The Walt Disney Company.

Fundada em 16 de Outubro de 1923 por Walter Elias Disney e seu irmão Roy Oliver Disney como um estúdio de animação, é hoje a maior empresa de mídia e entretenimento do mundo. O quartel-general administrativo da empresa estão localizados em Burbank e Los Angeles. O conjunto de prédios administrativos em Burbank chama-se Disney Team. A Disney teve lucros de US$ 31 bilhões em 2006.

Seus estúdios de filmes incluem a Walt Disney Pictures, Touchstone Pictures, Hollywood Pictures, Miramax Films, Dimension Films, Disneynature e mais recentemente, a Pixar. Desde 1996, a Disney também é dona da American Broadcasting Company (ABC), a maior rede de televisão dos Estados Unidos - e também controla o Disney Channel o Jetix e a família de canais de esporte ESPN. A divisão musical da empresa inclui a Walt Disney Records, Mammoth Records, Lyric Street Records e Hollywood Records. Também opera o Disney Vacation Club e restaurantes ESPN Zone. É dona da Hyperion Books, Disney Publishing Worldwide e Walt Disney Cruise Lines.
Veja lista de filmes da Disney
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A companhia que Walter Elias Disney (1901-1966) e seu irmão fundaram em 1923 era especializada em produzir filmetes de animação, usando a então recentíssima inovação do som no cinema. Com a novidade, ganhou tanto dinheiro que pôde investir em seu primeiro sonho: um filme em longa-metragem inteiramente desenhado, sobre uma temática de conto de fadas e estruturado como uma peça musical. Assim, em 1937, ficou pronto "Branca de Neve e os Sete Anões". Até hoje, muito do modo de produção dos longas de animação ainda tem origem nesse filme pioneiro, como por exemplo o fato de se gravar a trilha sonora antes da execução dos desenhos, para facilitar a sincronização de áudio e imagem.

O sucesso comercial de "Branca de Neve" foi tanto, que Disney pôde investir rapidamente em outros projetos. Em duas décadas, a pequena companhia dos filmetes seria um conglomerado de mídia e um império do setor de entretenimento, atuando não só no cinema, como também na TV, rádio, produção editorial e fonográfica, parques de diversões, hotelaria, turismo, navegação, sem contar os royalties provenientes das licenças de uso dos personagens e marcas registradas Disney para todo tipo de aplicação comercial.

O carro-chefe desse sucesso financeiro foram os filmes longa-metragem de animação. Mesmo que Walt Disney continuasse produzindo centenas de curtas (usando os personagens Mickey, Donald, Pluto, Pateta, entre vários outros), documentários sobre vida selvagem e filmes com atores de carne-e-osso ("Se Meu Fusca Falasse", "Operação Cupido", entre outros), era nos sucessos de "Dumbo" (1941), "Bambi" (1942) e "A Gata Borralheira/Cinderela" (1950) que Walt Disney montava para bolear o seu negócio.

Entre 1937 e 1970, a Disney lançou 15 filmes de animação em longa-metragem. A periodicidade, então, deixava 2,2 anos, em média, de intervalo entre um lançamento e outro. No entanto, não havia freqüência exata, pois houve períodos como 1940-1942, e 1950-1953, com quatro lançamentos de longas em cada, e longos recessos sem lançamentos como em 1942-1950, 1963-1968 e 1970-1977.

Com esses intervalos de sete ou oito anos, a produção seguia inconstante. Só que não podia ser acelerada, pois dependia do capital para investimento que provinha da renda de cada filme — e esta dependia tanto da recepção do filme pelo público quanto da disponibilidade de recursos de acordo com os projetos paralelos da própria empresa. Não deve ser por acaso que os dois parques temáticos da empresa foram inaugurados justamente em épocas de recesso.

Ou seja, nessa época ainda não havia para a companhia um sistema produtivo que garantisse a renovação ininterrupta de capital para reinvestimento. Somente no final da década de 1980 é que o ritmo de produção dos estúdios consolida-se como industrial e aumenta progressivamente. O lançamento de novos filmes, que em 1987 era bienal, passa a anual em 1993, e a semestral em 1998. O Paradigma Disney foi um elemento essencial para garantir o ritmo acelerado industrial da produção dos estúdios.

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