quinta-feira, 5 de novembro de 2009

HISTÓRIA DO CINEMA - PARTE 16: PAISES NÓRDICOS



PAÍSES NÓRDICOS - A crise sueca dos anos 20 só é contornada com o aparecimento de Ingmar Bergman (Morangos Silvestres), grande influência sobre cineastas de seu país – Alf Sjöberg (Senhorita Júlia), Vilgot Sjöman (Tabu), Lasse Hallström (Minha vida de cachorro) – e do mundo inteiro. Nos anos 80, prêmios internacionais fazem descobrir o novo cinema dinamarquês: Bille August (Pelle, o conquistador, A casa dos espíritos), Gabriel Axel (A festa de Babette), Lars von Trier (O elemento do crime), Kaspar Rostrup (Dançando pela vida) e Stellan Olsson (O grande dia na praia). Na Finlândia, destacam-se os filmes de tom irônico dos irmãos Aki (Os caubóis de Leningrado vão para a América)
Ingmar Bergman (1918- ), cineasta e diretor teatral sueco, é um dos maiores nomes do cinema moderno. Filho de pastor protestante, desde a infância se dedica ao cinema e ao teatro. Seus primeiros filmes são influenciados pelo realismo poético francês, especialmente pelo diretor Marcel Carné. Depois, torna-se um renovador do cinema, com uma abordagem especial de seus temas principais: a incomunicabilidade, a ausência de Deus e o absurdo da condição humana. Seus principais filmes são O sétimo selo (1956), A hora do lobo (1968), Gritos e sussurros (1973), A flauta mágica (1975), O ovo da serpente (1979) e Fanny e Alexandre (1982), sua última e mais ambiciosa produção.

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